Os impérios africanos
Império de Gana
O Antigo Império Gana teve seu apogeu
entre os anos 700 e 1200 d.C.
O antigo nome desse império era
Uagadu, que ocupava uma área tão vasta quanto à da moderna Nigéria e, incluía
os territórios que hoje constituem o Mali ocidental e o sudeste da Mauritânia.
Era rico em ouro e praticavam com os
árabe um comercio transaariano, no qual trocavam ouro por artigos de luxo,
especiarias e jóias.
Declinou devido conflitos internos e
invasão de outros povos.
Império de Mali
Possuía importantes centros urbanos
como Tombuctu, que contava com cerca de 100 mil habitantes.
Possuía uma economia baseada na
produção de tecidos, mineração de ouro e comercial de sal
Possuía um grande centro de estudos
onde os sábios reuniam-se para debater o conhecimento e ensinar.
Antes mesmo das universidades
medievais Mali já possuía um centro acadêmico semelhante ao que o europeu criou
décadas depois.
Império de Songai
Também foi um importante centro
comercial.
Desenvolveram um funcionalismo publico
profissional e nomeavam governadores para cada província.
Reino do Congo.
Foi organizado por povos de origem
banta.
No final do sec. XV os portugueses
aportaram e começaram a construir feitorias, no intuitos de portos comerciais.
A utilização das armas de fogo pelos portugueses acabou por facilitar a
conquista desses povos.
Escravidão e comércio na África
Desde o século VII a.C os africanos já
desenvolvia a metalurgia, o comercio de minérios e metais preciosos era uma
constante que cresceu largamente com a invasão dos mulçumanos.
As chamadas especiarias como o sal
também eram comercializadas facilmente na região.
Os africanos já usavam o carro puxado
a bois e jumentos o que facilitava o transporte de mercadorias. A introdução do
camelo pelos árabes impulsionou mais ainda o comercio.
Muitos séculos antes da chegada dos
brancos europeus à África, as tribos, reinos e impérios negros africanos
praticavam largamente o escravismo, da mesma forma que os gregos, romanos e
demais etnias muçulmanas.
Reinos africanos, tinham grandes
mercados espalhados pelo interior do continente, abastecidos por guerras entre as
tribos, seqüestro aleatório, castigos penais, intrigas políticas ou ainda a
venda de si mesmo por não poder se sustentar.
Ao converter meia África, o Islamismo
contribuiu muito para estimular ainda mais a escravidão, pois praticou-a desde
cedo, já no século VI, mercadores árabes freqüentavam todos os portos da costa
oriental da África, trocando cereais, carnes e peixes secos com tribos bantus
por escravos.
As populações negras não-muçulmanas
também consideravam a escravidão um fato absolutamente normal.
Com as invasões ibéricas a necessidade
de mão- de- obra para a produção em larga escala nas colônias implantadas pela
expansão comercial aumentou e com ela o comércio de escravos se expandiu de
forma exponencial
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