Historiadores contam a história do Pe. Pedro Fernandes Sardinha e sua comitiva mortas por índios Caetés
História Brasileira da Infâmia - Parte um, propõe novas visões sobre a história que conhecemos a pelo menos 450 anos, onde o primeiro bispo do Brasil, Dom Pedro Fernandes Sardinha, e outros 90 integrantes da comitiva foram devorados pelos terríveis índios Caetés, num ritual antropofágico, perpetuando dentro do imaginário brasileiro a saga dos colonizadores civilizados contra os selvagens canibais que aqui viviam.
Esta é a versão linear do episódio, reproduzida nas cartilhas escolares. No entanto, o episódio representou, para Coroa Portuguesa, o motivo estratégico que faltava para o plano "civilizador", avançando num dos maiores genocídios da História mundial.
É a partir dessa dialética, dessas lacunas, que o documentário se desenvolve, confrontando depoimentos de historiadores, padres, antropólogos e populares, mostrando documentos polêmicos, como as cartas acusatórias que o Bispo Sardinha e Duarte Costa enviaram ao Rei de Portugal, onde ambos se degradavam mutuamente. A narrativa se alterna com o ficcional a partir da reconstituição dos últimos momentos que antecederam a morte do cristão Sardinha, do naufrágio à antropofagia.
O documentário é composto por depoimentos do historiador alagoano Dr. Sávio de Almeida; do escritor e especialista em História do Brasil, Eduardo Bueno; do Historiador Cid Teixeira entre outros. Everaldo Pontes, que atuou em Abril Despedaçado, de Walter Salles, Amarelo Manga, de Cláudio Assis e São Jerônimo, de Bressani, é o Bispo Sardinha. A narração ficou por conta do ator, Paulo César Pereio.
Controvérsia
Não existindo um relato preciso sobre o martírio do bispo Sardinha nas mãos dos caetés, os historiadores se dividem.
Alguns deles cogitam a possibilidade de que os três sobreviventes que conseguiram escapar, teriam responsabilizado os caetés com o objetivo de utilizar a falsa acusação da morte do bispo pelas mãos destes para perseguí-los até à extinção, a fim de tomar-lhes as terras. Estes mesmos historiadores ponderam ser grande a possibilidade de terem sido os tupinambás à época habitantes da foz do Rio São Francisco os antropófagos do bispo.
História Brasileira da Infâmia - Parte um, propõe novas visões sobre a história que conhecemos a pelo menos 450 anos, onde o primeiro bispo do Brasil, Dom Pedro Fernandes Sardinha, e outros 90 integrantes da comitiva foram devorados pelos terríveis índios Caetés, num ritual antropofágico, perpetuando dentro do imaginário brasileiro a saga dos colonizadores civilizados contra os selvagens canibais que aqui viviam.
Esta é a versão linear do episódio, reproduzida nas cartilhas escolares. No entanto, o episódio representou, para Coroa Portuguesa, o motivo estratégico que faltava para o plano "civilizador", avançando num dos maiores genocídios da História mundial.
É a partir dessa dialética, dessas lacunas, que o documentário se desenvolve, confrontando depoimentos de historiadores, padres, antropólogos e populares, mostrando documentos polêmicos, como as cartas acusatórias que o Bispo Sardinha e Duarte Costa enviaram ao Rei de Portugal, onde ambos se degradavam mutuamente. A narrativa se alterna com o ficcional a partir da reconstituição dos últimos momentos que antecederam a morte do cristão Sardinha, do naufrágio à antropofagia.
O documentário é composto por depoimentos do historiador alagoano Dr. Sávio de Almeida; do escritor e especialista em História do Brasil, Eduardo Bueno; do Historiador Cid Teixeira entre outros. Everaldo Pontes, que atuou em Abril Despedaçado, de Walter Salles, Amarelo Manga, de Cláudio Assis e São Jerônimo, de Bressani, é o Bispo Sardinha. A narração ficou por conta do ator, Paulo César Pereio.
Controvérsia
Não existindo um relato preciso sobre o martírio do bispo Sardinha nas mãos dos caetés, os historiadores se dividem.
Alguns deles cogitam a possibilidade de que os três sobreviventes que conseguiram escapar, teriam responsabilizado os caetés com o objetivo de utilizar a falsa acusação da morte do bispo pelas mãos destes para perseguí-los até à extinção, a fim de tomar-lhes as terras. Estes mesmos historiadores ponderam ser grande a possibilidade de terem sido os tupinambás à época habitantes da foz do Rio São Francisco os antropófagos do bispo.
Outros historiadores afirmam que a belicosidade dos caetés era notória desde sua expulsão de Olinda pelos portugueses. Argumentando que os que de lá se retiraram concentraram-se mais densamente no Cabo de Santo Agostinho ao sul, onde teriam movido incessante guerra contra os portugueses.
Dessa forma, o episódio da antropofagia do bispo segue sendo uma incógnita diante das parcas evidências e fontes apresentadas.