sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Revolução Russa

A Revolução Russa em xeque

Movimento social ocorrido na Rússia em 1917 que levou ao poder pela 1ª vez na história a classe operaria implantando o socialismo de Karl Mark.

Características Gerais: Causas:
Empobrecimento do povo russo notadamente no campo
Fome, gravíssimas injustiças sociais
Abraso tecnológico e militar
Entrada da Rússia na 1ª guerra mundial e as sucessivas derrotas
O fraco poder da Duma
A criação do soviets
A Revolução de fevereiro de 1917 se mostrou ineficaz
A divisão do movimento operário russo em mecheviques e bolcheviques

Principais acontecimentos e características
Lênin defende em abril todo poder aos soviets e paz, terra e pão
Trotsky organiza o exercito vermelho
Os bolcheviques tomam o poder a 25 de outubro
O comunismo de guerra bolcheviques X brancos
A saída da Rússia da 1ª Guerra Mundial (Brest-Litovsk)
A NEP doses de capitalismo no socialismo
A morte de Lênin e o confronto Stalin X Trotsky
Criação dos planos qüinqüenais Stalin o consolidador da URSS e “traidor” da causa socialista Guerra fria
Decadencia Glasnort e a Perestroika
Fim da URSS

Conseqüências:
Fortalecimento dos movimentos operários em todo mundo inclusive no Brasil
Criação de partidos comunistas em todo mundo inclusive no Brasil (1922)
Implantação do socialismo na China e em outros paises do mundo
Criação por parte da burguesia da idéia do perigo vermelho em todo mundo
Tentativa em varias partes do mundo da implantação de governos socialistas

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

E se a Reforma Protestante não tivesse ocorrido? parte 2

E continuando o post anterior...

Trevas, reloaded

Sem a Reforma, ideais iluministas de liberdade e igualdade seriam sufocados pelo medo e pela opressão da Igreja. Assim a Revolução Francesa teria que esperar, e Igreja e Estado absolutista continuariam de braços dados por mais tempo. Já a Inglaterra católica não teria se desenvolvido economicamente nem estendido seus domínios pelo mundo. Quem ganharia seria o Sacro Império Romano-Germânico e sua aliada Espanha da Inquisição.

Só o Papa salva
Qualquer pessoa, segundo os protestantes, pode alcançar a salvação por conta própria, sem intermediários. Se não tivesse ocorrido a Reforma, essa ideia não existiria e continuaria prosperando o comércio de indulgências - taxas cobradas pela Igreja em troca do perdão dos pecados. E Roma lucraria rios de ouro com a peregrinação de fiéis em busca das bênçãos divinas.

Mais virgens
A história dos EUA é a de protestantes em busca de liberdade religosa. Sem eles, a América do Norte se dividiria entre colônias francesas, no Canadá e interior dos EUA, e espanholas, na costa leste (a Nova Espanha) e na faixa do Texas à Califórnia (parte do México). E, como em outros países católicos, nativos encontrariam na Nova Espanha uma imagem da Virgem Maria, que viraria padroeira do país.

Bento15 e a última cruzada
Com a decadência do Império Otomano no início do século 20, o Sacro Império Romano-Germânico (que, sem as Guerras Napoleônicas, não teria se dissolvido) poderia ressuscitar as Cruzadas e tomar a Terra Santa. Mas a região não viveria em paz, com palestinos tentando retomar sua terra.

Sí, ¿como no?
Esqueça o inglês e o alemão - eles só se desenvolveram depois que a Reforma abriu caminho para o nacionalismo. Sem elas, línguas neo-latinas predominariam - e, aliada ao Sacro Império Romano-Germânico, a Espanha expandiria seus domínios e sua língua pelo mundo.

Lucro? Deus me livre!
A ideia do trabalho metódico e do acúmulo de recursos veio com o protestantismo, cuja ética acelerou o capitalismo moderno. Sem a Reforma, provavelmente a economia se desenvolveria a passos lentos, e a Revolução Industrial teria que esperar. Poderíamos até ter resquícios de antigas formas de comércio, como o escambo. O catolicismo também manteria a aura de santidade na pobreza.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

E se a Reforma Protestante não tivesse ocorrido?

Se o monge Martinho Lutero não fosse contra o papa, a Alemanha seria a maior potência mundial e não haveriam guerras.

Dizem que ele não tinha a intenção. Mas, em 1517, quando o monge alemão Martinho Lutero se revoltou com os rumos do catolicismo e propôs uma reforma na Igreja, acabou mudando o destino do mundo inteiro.

Naquela época, reis, príncipes e duques estavam insatisfeitos em prestar obediência ao
papa, por isso, aproveitaram o movimento para proclamar sua independência não só religiosa mas também política. Eles viraram protestantes, brigaram com Roma e, de quebra, apossaram-se das terras da Igreja e criaram seus próprios reinos independentes.

"Foi assim que o nacionalismo ganhou força, monarquias se desenvolveram e línguas e culturas nacionais puderam finalmente ganhar espaço", conta o teólogo Haroldo Reimer, professor da PUC de Goiás. Sem a
Reforma, no entanto, a Igreja Católica continuaria a mandar na Europa, contando com o apoio do seu braço forte, o Sacro Império Romano-Germânico, da família alemã dos Habsburgos.

"A Alemanha, na figura do império e com a bandeira
católica, teria conseguido se expandir cada vez mais, unificando os reinos europeus no século 16, e se tornaria a maior potência mundial", conta o historiador Wilson Maske, professor da PUC do Paraná.

O lado bom: não teria havido a 1ª Guerra, o nazismo nem a 2ª Guerra. "Esses conflitos foram deflagrados pelo atraso da unificação alemã e pela sua frustração por não ser uma grande potência", explica Wilson.

O lado ruim: alguns países nem sequer existiriam - como os EUA. O Holocausto não teria acontecido, mas judeus sumiriam: seriam convertidos à força pela Inquisição. E o destino do Brasil não seria muito diferente - com exceção da nossa diversidade religiosa. Em vez de vários credos, haveria apenas o catolicismo.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Legado napoleônico

Código napoleônico: modelo para o mundo ocidental

No início de seu governo, Napoleão nomeou uma comissão para reunir em uma única lei tudo o que as leis francesas determinavam sobre a pessoa, a família e a propriedade de bens. A lei, aprovada em 1804 e chamada de Código Civil ou Napoleônico, seria adotada como modelo por diversos países.

Apesar de o princípio da igualdade perante a lei, proposto pela Revolução, ter sido mantido no novo código, a inferioridade da mulher quanto a certos direitos permanecia de fato. O Código Napoleônico previa, por exemplo, que o marido tinha autoridade sobre a esposa, que não podia dispor dos próprios bens, os quais deveriam ser administrados pelo marido.

Cresce a popularidade de Napoleão

Napoleão fundou escolas, reorganizou a administração pública, controlou a inflação adotou medidas que favoreceram o crescimento da indústria, como as tarifas alfandegárias protecionistas e os empréstimos oferecidos aos empresários. Também construiu e reformou estradas, pontes e canais, o que deu grande estímulo ao comércio. Com isso, a burguesia aumentava seus lucros e crescia o número de empregos na França.

Napoleão cuidou para que o preço do pão se mantivesse baixo, para que não ocorressem rebeliões populares como as que tinham acontecido ao longo da Revolução. Também confirmou o direito dos camponeses à propriedade das terras que tinham sido tomadas da nobreza.

As decisões de Napoleão o tornaram bastante popular. Aproveitando-se da situação, tomou medidas para aumentar o próprio poder. Em 1802, por meio de um plebiscito, foi autorizado a tornar seu mandato vitalício. Não satisfeito, dois anos depois realizou um novo plebiscito e obteve a aprovação dos franceses para se tornar imperador, com o título de Napoleão I.