sexta-feira, 14 de outubro de 2011

África e Africanidades



Os impérios africanos

Império de Gana
O Antigo Império Gana teve seu apogeu entre os anos 700 e 1200 d.C.
O antigo nome desse império era Uagadu, que ocupava uma área tão vasta quanto à da moderna Nigéria e, incluía os territórios que hoje constituem o Mali ocidental e o sudeste da Mauritânia.
Era rico em ouro e praticavam com os árabe um comercio transaariano, no qual trocavam ouro por artigos de luxo, especiarias e jóias.
Declinou devido conflitos internos e invasão de outros povos.

Império de Mali
Possuía importantes centros urbanos como Tombuctu, que contava com cerca de 100 mil habitantes.
Possuía uma economia baseada na produção de tecidos, mineração de ouro e comercial de sal
Possuía um grande centro de estudos onde os sábios reuniam-se para debater o conhecimento e ensinar.
Antes mesmo das universidades medievais Mali já possuía um centro acadêmico semelhante ao que o europeu criou décadas depois.

Império de Songai
Também foi um importante centro comercial.
Desenvolveram um funcionalismo publico profissional e nomeavam governadores para cada província.

Reino do Congo.
Foi organizado por povos de origem banta.
No final do sec. XV os portugueses aportaram e começaram a construir feitorias, no intuitos de portos comerciais. A utilização das armas de fogo pelos portugueses acabou por facilitar a conquista desses povos.

Escravidão e comércio na África
Desde o século VII a.C os africanos já desenvolvia a metalurgia, o comercio de minérios e metais preciosos era uma constante que cresceu largamente com a invasão dos mulçumanos.

As chamadas especiarias como o sal também eram comercializadas facilmente na região.
Os africanos já usavam o carro puxado a bois e jumentos o que facilitava o transporte de mercadorias. A introdução do camelo pelos árabes impulsionou mais ainda o comercio.

Muitos séculos antes da chegada dos brancos europeus à África, as tribos, reinos e impérios negros africanos praticavam largamente o escravismo, da mesma forma que os gregos, romanos e demais etnias muçulmanas.

Reinos africanos, tinham grandes mercados espalhados pelo interior do continente, abastecidos por guerras entre as tribos, seqüestro aleatório, castigos penais, intrigas políticas ou ainda a venda de si mesmo por não poder se sustentar.

Ao converter meia África, o Islamismo contribuiu muito para estimular ainda mais a escravidão, pois praticou-a desde cedo, já no século VI, mercadores árabes freqüentavam todos os portos da costa oriental da África, trocando cereais, carnes e peixes secos com tribos bantus por escravos.

As populações negras não-muçulmanas também consideravam a escravidão um fato absolutamente normal.

Com as invasões ibéricas a necessidade de mão- de- obra para a produção em larga escala nas colônias implantadas pela expansão comercial aumentou e com ela o comércio de escravos se expandiu de forma exponencial

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