sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Saldo e consequência da Primeira Guerra Mundial


O saldo e conseqüências da Primeira Guerra Mundial
A Primeira Guerra Mundial prejudicou a economia. O conflito consumiu cerca de 30% da riqueza nacional da França e 22% da inglesa. O potencial industrial da Europa sofreu redução de 40% e o agrícola 30%. A divida externa cresceu e o déficit da balança de pagamento causou a desvalorização das moedas européias em relação ao dólar.

Os Estados Unidos 115 mil soldados e gastaram 36 milhões de dólares. Mas sua economia foi fortalecida. Com seu território poupado pelos combates, pôde em 1919 exportar três vezes mais do que em 1913; e a renda nacional mais do que dobrou.

Outro país também saiu ganhando com a Primeira Guerra Mundial. O ouro dobrou na Suíça, triplicou na Suécia e quadruplicou na Espanha. Na Ásia, o grande beneficiado foi o Japão, que ocupou o lugar da Inglaterra nos mercados do Pacífico e duplicou sua produção de aço e tecidos de algodão.

Os países não industrializados ganharam, por fornecer alimentos e matérias-primas, pela possibilidade que tiveram de desenvolver sua indústria. Foi o caso do Canadá e do Brasil.

Conseqüências:

Assinatura do tratado de Versalhes onde a Alemanha é tremendamente humilhada
Novo surto de industrialização no Brasil
Os Estados Unidos tornam-se a 1ª potencia mundial
A revolução russa
Decadência econômica européia
Surgimento de regimes Titatoriais por todo o mundo
Revanchismo alemão
Ressentimento italiano
Nova corrida armamentista
2ª Guerra mundial

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Mundo Medieval


Dados pertinente à Idade Média, ressaltam os aspectos históricos, políticos, sociais, culturais, religiosos e filosóficos que caracterizaram esse período, seus conhecimentos, seus pensadores e o que eles deixaram de legado para as idades modernas e contemporâneas.

Contexto Histórico
O período medieval é um evento estritamente europeu.Iniciado com a desintegração do Império Romano do Ocidente, no século V (476 d. C.),A Era Medieval pode também ser subdividida em períodos menores, num dos modos de classificação mais populares ela é separada em dois períodos:Alta Idade Média, que decorre do século V ao X;Baixa Idade Média, que se estende do século XI ao XV.

Contexto Sócio-religioso

Os nobres (senhores feudais) eram ricos por possuírem muitas terras (fonte de riqueza e poder) e a igreja era extremamente rica, e o povo, pobre e servil. A dominação dos nobres e da Igreja sobre a população alimentava à idéia de que ser pobre era por obra e vontade de Deus, e seria um enorme pecado tentar mudar. Cada um que se conformasse com o que possuísse.

Três camadas distintas marcam a hierarquia da sociedade feudal, a nobreza o clero e o povo.
Feudalismo era o sistema político da época, nome que deriva de feudo, que consistia numa aldeia e nas terras aráveis que a circundavam.

Manifestações Artísticas:Deus era o centro de todas as coisas (Teocentrismo) e ao homem apenas cabia cumprir a vontade divina.Desse pensamento nasceram as obras de arte e toda a cultura da época. O corpo era encarado como algo pecaminoso, que impedia o homem de chegar a Deus.
O gótico foi bastante usado pela grandiosidade de suas obras, principalmente na arquitetura; Traço dominante é a religiosidade; Os templos e catedrais eram voltados para o alto a fim de aproximar “o homem de Deus”.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Civilização Asteca


Histoória Geral - Idade Moderna

Povo guerreiro, os astecas habitaram a região do atual México entre os séculos XIV e XVI. Fundaram no século XIV a importante cidade de Tenochtitlán (atual Cidade do México), numa região de pântanos, próxima do lago Texcoco.

A sociedade era hierarquizada e comandada por um imperador, chefe do exército. A nobreza era também formada por sacerdotes e chefes militares. Os camponeses, artesãos e trabalhadores urbanos compunham grande parte da população. Esta camada mais baixa da sociedade era obrigada a exercer um trabalho compulsório para o imperador, quando este os convocava para trabalhos em obras públicas (canais de irrigação, estradas, templos, pirâmides).

Durante o governo do imperador Montezuma II (início do século XVI), o império asteca chegou a ser formado por aproximadamente 500 cidades, que pagavam altos impostos para o imperador. O império começou a ser destruído em 1519 com as invasões espanholas. Os espanhóis dominaram os astecas e tomaram grande parte dos objetos de ouro desta civilização. Não satisfeitos, ainda escravizaram os astecas, forçando-os a trabalharem nas minas de ouro e prata da região.

Os astecas desenvolveram muito as técnicas agrícolas, construindo obras de drenagem e as chinampas (ilhas de cultivo), onde plantavam e colhiam milho, pimenta, tomate, cacau etc. As sementes de cacau, por exemplo, eram usadas como moedas por este povo.O artesanato a era riquíssimo, destacando-se a confecção de tecidos, objetos de ouro e prata e artigos com pinturas.

A religião era politeísta, pois cultuavam diversos deuses da natureza (deus Sol, Lua, Trovão, Chuva) e uma deusa representada por uma Serpente Emplumada. A escrita era representada por desenhos e símbolos. O calendário maia foi utilizado com modificações pelos astecas. Desenvolveram diversos conceitos matemáticos e de astronomia.

Na arquitetura, construíram enormes pirâmides utilizadas para cultos religiosos e sacrifícios humanos. Estes, eram realizados em datas específicas em homenagem aos deuses. Acreditavam, que com os sacrifícios, poderiam deixar os deuses mais calmos e felizes.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Legado cultural da Mesopotâmia


Legado cultural deixado pelos vários povos da Mesopotâmia

A escrita mesopotâmica era gravada em tabletes de argila com um estilete, sendo denominada cuneiforme. Em geral, eram sinais que representavam uma idéia, a partir da qual o leitor chegava ao objeto representado. As lendas do herói Gilgamesh, que depois passaram à Bíblia, e as ordens, relatórios, inquéritos e leis arquivadas na “Biblioteca de Assurbanipal” são algumas das obras representativas dessa escrita.

As leis do patesi Dungi foram, provavelmente, codificadas pelo rei babilônico Hamurabi; por isso nos referimos ao código mesopotâmico pelo seu nome. A descoberta foi feita em 1901, por Morgan, nas ruínas de Susa, capital do Império Persa. O Código de Hamurabipreocupava-se, principalmente, com o casamento e a distinção entre os diversos testamentos e as penas a eles impostas.

O estudo e a tradução dos caracteres cuneiformes foram feitos pelo inglês Henry Rawlinson e pelo epigrafista alemão Georg Grotefend, a partir das pesquisas da escrita persa, que se inspirou na mesopotâmica.

O desenvolvimento científico verificou-se com o aperfeiçoamento das operações matemáticas, além do início da Geometria Aplicada.Estudos de Astronomia, mapas estelares, divisão de ângulos, calendários de sete dias, divisão da circunferência em graus foram ontras iniciativas dos sacerdotes, que praticamente monopolizavam a cultura da Mesopotâmia.

A filosofia não se ocupava com divagações, mas apenas com questões de ordem prática, nas quais se ditavam as normas de como viver em paz consigo mesmo e com os deuses.

As principais manifestações da arquitetura mesopotâmica eram os palácios. Dada a escassez de pedra, as paredes eram feitas de tijolos de barro. O arco e a abóbada foram as soluções arquitetônicas encontradas na construção do zigurate, que servia de templo e de observatório astronômico.

A presença do baixo-relevo, notadamente entre os assírios, marcava bem os conceitos e a mentalidade existentes: caçadas, animais feridos e agonizantes, inimigos massacrados e cenas de batalhas foram os temas mais comuns do espírito mesopotâmico.