sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Guernica na Guerra Civil Espanhola
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
A Guerra Civil Espanhola
A população contestou com a nova ditadura, do ano de1923, e o governo ficou desamparado em 1930.
No ano seguinte, Niceto Alcalá Zamora e Manuel Azaña, assumem o poder e determinam o direito do voto.
Manuel Azaña é eleito presidente do país, no ano de 1936, e militares desgostosos com seu governo planejam um golpe militar para distanciá-lo da presidência.
O general Francisco Franco assume o poder, finalizando a República
Socialista.
Os republicanos, que lutavam pela permanência do governo de Azaña, legalmente constituído, receberam apoio da União Soviética e de cerca de 60 mil comunistas e simpatizantes de esquerda de todo o mundo, que formaram as Brigadas Internacionais de voluntários. Embora apoiassem os republicanos, Inglaterra e França optaram por uma política de não-intervenção. Franco, juntamente com republicanos, socialistas e comunistas, pede ajuda a Adolf Hitler e Benito Mussoline. |
No ano de 1936, Madri é atacada por rebeldes, orientados pela Itália e Alemanha. E depois disso, houve outro ataque comandado por Franco, que assumiu o poder desta cidade até que em 1939 foi tomada pelos nacionalistas falangistas.
Em 26 de Abril de 1937, Guérnica foi vitima de bombardeamentos, e totalmente destruída por parte de aviões alemães por ordem do General Franco. Dos 7000 habitantes, 1654 foram mortos e 889 feridos.
Em 1938, os falangistas que estavam sob o poder de Franco, dominavam grande parte da Espanha, mas Stalin vendo o grande avanço dos republicanos juntou-se com Hitler, que se retirou, juntamente com suas tropas, do país.
Após três anos de lutas, com cerca de um milhão o número de mortos, em março de 1939, foi estabelecido o regime autoritário do Generalíssimo Franco, já que a Frente Popular não tinha mais como continuar lutando na guerra e foi destruída. Franco se preservou no poder até a sua morte, em 1975.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
O Fascismo brasileiro
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Fascismo...o que é?
É a denominação que se dá ao regime político que surgiu na Europa entre 1919 e 1945, portanto, no intercurso das duas grandes guerras mundiais (I Guerra Mundial e II Guerra Mundial). É considerado um regime de direita e suas características básicas são: o totalitarismo, o nacionalismo, o idealismo e o militarismo.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Revolução Russa: 90 anos depois - balanço e legado
Revolução Russa, 90 anos depois - Balanço e legado
Quais seriam as principais lições e legados da experiência russa de 1917? Um tema amplo, mas que pode ser abordado especialmente com a necessária distância histórica que estes 90 anos nos deram.
Primeiramente, se a Revolução Francesa de 1789 dividiu o mundo político entre ‘direita’ e ‘esquerda’, a experiência soviética dividiu a esquerda entre os ‘reformistas ou gradualistas’ e os ‘revolucionários’. Até então, aqueles que reivindicavam o socialismo geralmente habitavam as mesmas organizações políticas. O modelo soviético, eternizado na consolidação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), seria referência para boa parte da esquerda durante o século XX assim como a perspectiva do poder popular e a expressão conselhista de democracia exercida diretamente influenciou até mesmo regimes liberais na atualidade.
Durante o século XX, ainda, o temor da experiência soviética espalhada em outros países era permanente. Uma das principais expressões disso foi a chamada ‘Guerra Fria’, mas também esteve em todo o planeta na educação, na disseminação ideológica e nas disputas da ‘melhor forma de viver’. Para os socialistas, ao lado desta grande vitória, restaram inúmeras lições. Uma das mais fortes foi a impossibilidade do socialismo em um só país. Mesmo com crises capitalistas, não ocorreram grandes processos revolucionários embalados pela vitória russa. Insurreições derrotadas na Europa, a Revolução Mundial que não veio, a invasão da Rússia por uma coligação conservadora de dezenas de países, os conflitos internos e a perda de inúmeros quadros de alto gabarito foram fatores que levaram a Revolução Russa a certo esgotamento político a partir do final dos anos 1920.
A partir daí, ocorreu a consolidação de uma forte burocracia estatal que substituiu o poder soviético original. O Partido deixou de ser instrumento e se tornou um fim em si, acima da organização popular confundindo-se com o próprio Estado. Junto a isso, a idéia de socialismo combinado com liberdade virou uma espécie de sacrilégio político, pois a liberdade para a burocracia socialista era um valor da pequena burguesia e do liberalismo.
Triste engano que a história cobrou seu preço, pois a limitada liberdade capitalista acabou sendo um referencial para boa parte do povo que viveu sob o julgo soviético. São lições que boa parte da esquerda ainda não aprendeu. De qualquer forma, este quadro não impediu um extraordinário avanço social e cultural deste povo, um dos maiores consumidores de leitura em todo o planeta e que antes de 1917 se encontrava em boa parte iletrado. São méritos da organização econômica fora da anarquia do mercado.
A Revolução Russa polarizou seus defensores, críticos e ardorosos inimigos. Sua herança política permanece, mesmo que nenhum país atualmente se aproxime do modelo soviético original. No inconsciente de muitos, as lembranças desta experiência ainda causam temor, nostalgia ou ainda a esperança de sua renovação no século XXI.