Veja aqui alguns conceitos na íntrega...
Fontes: são documentos, portanto merecem a crítica. Os documentos podem ser orais, escritos, arqueológicos e visuais.
Construção da memória/causalidade: é a maneira que eu uso as fontes, qual o recorte, como construo o passado; se relaciona com o sentido. É como o historiador correlaciona os acontecimentos, as fontes escolhidas e seu objetivo na narrativa (fim e sentido).
Sentido: muitos historiadores (teóricos) não trabalham com esta questão antes da Modernidade. No entanto, ela é a forma como relaciono a construção da memória com o tempo, pois o historiador ao narrar uma história tende a dar um sentido para a mesma.
As análises até hoje estão centradas no sentido linear, cíclico, dialético ou na opção de não dar um sentido (entender o movimento da história enquanto caos).
- Linear: não confundir com a cronologia. O sentido é linear quando a causalidade é única dentro da temporalidade (fato único).
- Linear: não confundir com a cronologia. O sentido é linear quando a causalidade é única dentro da temporalidade (fato único).
- Dialético: váriosFato X acontecimento fatos contraditórios que levam a mudanças dentro de uma temporalidade.
- Cíclico: fatos narrados que levam a um eterno retorno, aos tempos primordiais. Hoje está relacionado ao início, auge, queda, fim, início, auge,...
- Caos: geralmente o historiador/narrador faz esta opção, isto é, deixa claro que para ele(a) a história não tem sentido, quem colocará um sentido é quem está narrando.
Finalidade/fim: muitos historiadores (teóricos) também não trabalham com esta questão antes da Modernidade. No entanto, pode ser considerado como a finalidade da narrativa - mestra da vida, progresso, céu, socialismo, comunismo, liberalismo, etc..., como também optar por não dar um fim.
Fato x acontecimento: fato e acontecimento são distintos. Há vários acontecimentos durante o tempo. No entanto, para tornar-se um fato histórico precisa ser narrado (oralmente, escrito, fotografado, enfim “documentado”), senão pode perder-se no desenrolar do tempo. Com esta “divisão” anula-se a pretensa neutralidade histórica e a noção de verdade, pois quem narra (o fato) são homens e mulheres com visões de mundo próprias e inseridos numa cultura.
3 comentários:
Caro amigo,
Que bom conhecer este seu outro espaço de textos e leituras interessantes.
Voltarei sempre em que o tempo corrido do cotidiano me permitir.
Grande abraço,
Genny
Agradeço a sua visita ao meu blog. Assim que puder leia o novo post.
Abraços, :-)
Muito legal suas orientações.
abraço!
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