sexta-feira, 25 de junho de 2010

Martírio do bispo Sardinha

Historiadores contam a história do Pe. Pedro Fernandes Sardinha e sua comitiva mortas por índios Caetés

História Brasileira da Infâmia - Parte um, propõe novas visões sobre a história que conhecemos a pelo menos 450 anos, onde o primeiro bispo do Brasil, Dom Pedro Fernandes Sardinha, e outros 90 integrantes da comitiva foram devorados pelos terríveis índios Caetés, num ritual antropofágico, perpetuando dentro do imaginário brasileiro a saga dos colonizadores civilizados contra os selvagens canibais que aqui viviam.

Esta é a versão linear do episódio, reproduzida nas cartilhas escolares. No entanto, o episódio representou, para Coroa Portuguesa, o motivo estratégico que faltava para o plano "civilizador", avançando num dos maiores genocídios da História mundial.

É a partir dessa dialética, dessas lacunas, que o documentário se desenvolve, confrontando depoimentos de historiadores, padres, antropólogos e populares, mostrando documentos polêmicos, como as cartas acusatórias que o Bispo Sardinha e Duarte Costa enviaram ao Rei de Portugal, onde ambos se degradavam mutuamente. A narrativa se alterna com o ficcional a partir da reconstituição dos últimos momentos que antecederam a morte do cristão Sardinha, do naufrágio à antropofagia.

O documentário é composto por depoimentos do historiador alagoano Dr. Sávio de Almeida; do escritor e especialista em História do Brasil, Eduardo Bueno; do Historiador Cid Teixeira entre outros. Everaldo Pontes, que atuou em Abril Despedaçado, de Walter Salles, Amarelo Manga, de Cláudio Assis e São Jerônimo, de Bressani, é o Bispo Sardinha. A narração ficou por conta do ator, Paulo César Pereio.

Controvérsia

Não existindo um relato preciso sobre o martírio do bispo Sardinha nas mãos dos caetés, os historiadores se dividem.

Alguns deles cogitam a possibilidade de que os três sobreviventes que conseguiram escapar, teriam responsabilizado os caetés com o objetivo de utilizar a falsa acusação da morte do bispo pelas mãos destes para perseguí-los até à extinção, a fim de tomar-lhes as terras. Estes mesmos historiadores ponderam ser grande a possibilidade de terem sido os tupinambás à época habitantes da foz do Rio São Francisco os antropófagos do bispo.

Outros historiadores afirmam que a belicosidade dos caetés era notória desde sua expulsão de Olinda pelos portugueses. Argumentando que os que de lá se retiraram concentraram-se mais densamente no Cabo de Santo Agostinho ao sul, onde teriam movido incessante guerra contra os portugueses.

Dessa forma, o episódio da antropofagia do bispo segue sendo uma incógnita diante das parcas evidências e fontes apresentadas.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

O Brasil Colônia: A MINERAÇÃO


História do Brasil Colônia: A MINERAÇÃO

O ciclo do ouro se constituiu um dos episódios básicos da história brasileira do século XVIII. Favoreceu o povoamento do interior, deslocou o eixo histórico colonial do nordeste para o centro-sul. Surgiu um novo tipo de sociedade (mais flexível que a do açúcar).

Também surgiram novas cidades como: Ouro Preto, Sabará, Mariana, São João d’El Rey, etc., bem como a criação de novas capitanias (Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso).

O ouro era monopólio real, a exploração era feita através do arrendamento de lotes ou "datas de minas", que eram sorteadas aos particulares. Seu tamanho variava conforme o número de escravos do candidato contemplado. Este tinha um prazo para iniciar a extração, não podia negociar a data recebida, exceto se provasse ter perdido todos os seus escravos. Em caso de repetição da alienação de uma data, o responsável ficava proibido de novamente candidatar-se e receber outra.

Inicialmente a mineração era superficial, e restringia-se ao leito dos rios. A mineração em profundidade teve início no século XIX, com a vinda para o Brasil da St John d’El Rey Minning Co. (inglesa) Hanna Corp. (americana), esta última, um conglomerado norte-americano, dedicou-se à extração de minério de ferro no atual estado de MG, já no século XX.

A exploração do ouro no século XVIII se dava de duas maneiras: lavras (organizada, empresarial), ou pelos faiscadores (iniciativa privada) e ex-escravos que exerciam pequenos ofícios nas cidades.

O ciclo do ouro possibilitou surgimento de grupos intermediários entre a classe rica, e a classe pobre (classe mercantil). Pois o ouro exigia menor investimento do que o açúcar. Outra classe também surgiu, a dos funcionários públicos para cobrar impostos, e coibir o contrabando.

O contrabando foi a principal causa de Portugal desestimular a vinda de gado do NE, pelo vale do S. Francisco, o que incentivou a atividade pecuária no extremo sul, necessária para abastecer a região mineradora.

Entre outras conseqüências do ciclo do ouro, tivemos também a mudança da capital de Salvador para o Rio de Janeiro (1763). O incentivo à política centralizadora, os Bragança (Reis D. João V e D. José I, tornaram-se financeiramente independentes das cortes graças aos impostos cobrados no Brasil na época faustosa (quinto) e mesmo na decadente (derrama) da mineração.

No plano das relações internacionais, havia uma forte dependência de Portugal em relação à Inglaterra (1703 - Tratado de Comércio e Amizade - de Methuen - nome do diplomata inglês que o obteve). A Inglaterra se encarregou da sustentação militar e diplomática da frágil nação lusa numa Europa conflagrada pela guerra de sucessão da Espanha, em troca da abertura dos portos lusitanos aos artigos manufaturados britânicos. Neste tratado, a única vantagem para Portugal eram os privilégios alfandegários para o vinho (até 1786).

Os resultados do Tratado de Methuen não foram positivos para os lusos. O abastecimento de Portugal e do Brasil com produtos britânicos acarretou um «déficit» crescente de Lisboa em relação à Londres. Portugal se tornou colônia comercial da Inglaterra, e ainda perdeu em 1786, as vantagens que possuía de colocação de seus vinhos no mercado britânico.

O ouro brasileiro que foi entregue aos cofres portugueses, lá ficou, isto é, não foi utilizado para pagar os «déficits» lusitanos, serviu para estimular os gastos suntuários da monarquia.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

A União Ibérica


Um pouco de História do Brasil: A União Ibérica

Com o desaparecimento de Dom Sebastião durante suas lutas contra os mouros no Norte da África, uma grave crise sucessória abalou a estabilidade política do governo português e, conseqüentemente, a administração colonial brasileira. Como Dom Sebastião não possuía herdeiros diretos, o cardeal Dom Henrique, tio-avô de Dom Sebastião, foi aclamado novo rei português.
Em 1580, Dom Henrique morreu e, assim como seu predecessor, não deixou herdeiros diretos ao trono. Observando a instabilidade política de Portugal, o rei espanhol Filipe II, tio de Dom Sebastião, aproveitou da situação para unir as coroas dos dois países. Buscando ampliar os ganhos da empresa colonial espanhola, Filipe II chegou ao poder sem a resistência da burguesia mercantil portuguesa, que temia a perda de seus privilégios comerciais.
Com a nova conquista, além de fortalecer a economia espanhola, o rei espanhol pretendia ampliar sua influência sob as disputas comerciais no Oceano Atlântico e no Mar Mediterrâneo. Além disso, a incorporação dos territórios coloniais portugueses aumentou o prestígio do rei espanhol junto à Igreja. Com a centralização de poder, a Espanha se tornou a principal responsável pela expansão da fé católica no Novo Mundo.
Um dos principais desdobramentos da presença espanhola foi a expansão territorial e a dinamização das atividades econômicas na colônia. Nesse período, as incursões dos bandeirantes pelo sertão se tornaram mais constantes e a atividades agropecuárias ampliaram os domínios da sociedade colonial. Além disso, o domínio espanhol incentivou a invasão holandesa na região nordeste. Tal processo de ocupação se deu quando a Espanha proibiu os comerciantes holandeses de participarem na produção e distribuição do açúcar brasileiro.
Para facilitar a administração dos novos territórios coloniais, a Coroa Espanhola dividiu, em 1621, a colônia brasileira em duas unidades administrativas. A primeira seria o Maranhão, com capital em São Luís; e a segunda o Brasil, com sede em Salvador. Assim foram criadas duas novas colônias e seus respectivos governadores estavam subordinados aos interesses da Espanha. O movimento de Restauração, de 1640, promoveu um conflito entre Portugal e Espanha que encerrou a chamada União Ibérica.
Com o fim do domínio espanhol, Portugal e Espanha tiveram que estabelecer uma série de acordos diplomáticos para redefinirem os limites dos territórios colônias de ambos os países. O mais importantes deles foi o Tratado de Madri (1750) que definiu o princípio de uti possidetis (quem tem a posse, tem o domínio) para resolver as questões fronteiriças entre as duas metrópoles.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Copista medieval


Quando copiar era um estímulo intelectual

Era a biblioteca, e não a igreja, o local mais provável de encontrar um monge copista na Europa medieval. Copiando às vezes para fugir do tédio, eles acabaram preservando a cultura ocidental.

Não há nada de original em pensar que, no princípio da vida monástica, os monges eram copistas e leitores assíduos. Se no século V eles copiavam manuscritos, era para escapar da ociosidade e para ganhar o sustento. Cultivavam essa atividade, mas também fabricavam pães, ou outros objetos de artesanato. Contentavam-se com um único livro, a Bíblia, cujas passagens aprendiam e sabiam de cor, sobretudo os salmos. A palavra bibliotheca foi empregada para designar os diferentes livros da Bíblia. A regra de São Bento (480-540), à qual sua ordem religiosa (conventos beneditinos), era submetida, menciona apenas o estudo das Escrituras.

Um outro italiano, Cassiodoro (490-581), fundou um mosteiro para organizar o estudo de textos religiosos e profanos. Antigo ministro do imperador bizantino Teodorico, Cassiodoro converteu-se à vida religiosa em meados do século VI e, após criar um mosteiro em uma das suas propriedades na Calábria, decidiu recopiar uma grande parte das obras latinas. No livro As instituições, fez uma espécie de catálogo analítico de sua biblioteca, e o elogio dos copistas: “Ao reler as escrituras, eles enriquecem sua inteligência, multiplicam os preceitos do Senhor, por meio das suas transcrições. Feliz aplicação, estudo digno de louvor: pregar pelo trabalho das mãos, abrir e dar seus dedos às línguas, levar silenciosamente a vida eterna aos homens, combater as sugestões do diabo pela pena e pela tinta…”. Depois da morte de Cassiodoro, uma parte dos seus livros religiosos foi transferida para a biblioteca de Latrão, sede do bispado de Roma. De lá, muitos acabaram na Inglaterra.

O Renascimento carolíngio foi gestado nos mosteiros da Gaula no sul da França, a partir do final do século VII. Com efeito, os monges de Luxeuil fizeram os manuscritos com uma nova escritura, tal como podemos ver no Lectionnaire – Lecionário – de Luxeuil. Os escribas, que recopiavam os livros vindos de Roma, aperfeiçoaram a escritura, ancestral da Carolina, a escrita caligráfica surgida na Europa entre os séculos VIII e IX, que originou a distinção de maiúsculas e minúsculas nas modernas escritas européias. Nas margens do Loire (a cerca de 200 km de Paris), as abadias de Saint-Martin-de-Tours e de Fleury (hoje Saint-Benoît-sur-Loire) possuíam ateliês de escritura já ativos. Nas margens do Sena, os mosteiros de Saint-Denis e Saint-Wandrille participaram igualmente dessa produção de manuscritos em miniaturas, mais bem escritos e, até mesmo, mais bem adornados.

Desse modo, assim que Carlos Magno restaurou as escolas e os scriptoria em todo o reino, ele investiu no trabalho dos mosteiros. Em sua célebre Admoestação geral, coleção de antigos cantos eclesiásticos, trechos da missa e responsórios, ele insiste em que cada clérigo e cada monge deveria aprender a gramática, o cálculo, o canto e as notas tironianas. E especifica que o trabalho dos escribas não seria confiado a jovens, mas a homens de idade adulta, de modo que os missais, os evangeliários e os livros de salmos não tivessem nenhum erro. A partir de então, a nova escrita iria se impor em todos os scriptoria. Chamada de Carolina, por causa de Carlos Magno, ela se caracterizava pelo tamanho pequeno, bem legível e regular, que encontramos na escrita atual, desde que os primeiros impressores do século XV a escolheram entre muitas outras.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

A origem das primeiras cidades


As primeiras cidades surgiram no Oriente Médio. Eram comunidades urbanas que cresceram e se transformaram em cidades-estado independentes.

Os primeiros núcleos urbanos. As primeiras cidades de que se tem notícia se localizavam no sul da Mesopotâmia – região da Ásia, situada atualmente entre o Irã e o Iraque – em 4000 a.C. Na época, a região – banhada pelos rios Tigre e Eufrates – tinha terras muito férteis que favoreciam a plantação de alimentos. Com os progressos na agricultura, a colheita de alimentos aumentou, gerando excedentes, que passaram a ser comercializados. Com isso, muitas pessoas deixaram de trabalhar nos campos e passaram a se dedicar a atividades como o comércio, o artesanato e a fabricação de roupas e calçados.

As cidades-templo. As cidades de Nínive, Ur, Mari e Babilônia eram as mais conhecidas da Mesopotâmia. Os templos, conhecidos como zigurates, eram o grande centro dessas cidades. Eles serviam como centros econômicos, políticos, religiosos e sociais. Os templos eram verdadeiros centros de poder, controlados pelos sacerdotes, dos quais dependia toda a sociedade.

As cidades-estado. A população das cidades cresceu e as comunidades urbanas se transformaram em cidades-estado independentes. Elas se caracterizavam por ter um órgão central que governava a cidade. Os chefes de exército se tornaram reis para defender as fronteiras de suas cidades dos povos invasores. O rei passou também a acumular o poder do sacerdote. As lutas entre as cidades-estado cresceram e surgiram os primeiros impérios: o Sumério, o Acádio, o Assírio e o Babilônico. Eram verdadeiros Estados, com um poder central que se estendia sobre todo o território submetido. O palácio substituiu o templo como centro administrativo e de poder.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Celtas


Celtas: um breve resumo de uma civilização fantástica!

Os celtas integram uma das mais ricas civilizações do mundo antigo. As origens desta civilização remontam ao processo de desenvolvimento da Idade do Ferro, quando estes teriam sido os responsáveis pela introdução do manuseio do ferro e da metalurgia no continente europeu. De fato, o reconhecimento do povo celta pode se definir tanto pela partilha de uma cultura material específica, quanto pelo uso da língua céltica.

Não compondo uma civilização coesa, os celtas se subdividiram em diferentes povos entre os quais podemos destacar os belgas, gauleses, bretões, escotos, batavos, eburões, gálatas, caledônios e trinovantes. Durante o desenvolvimento do Império Romano, vários desses povos foram responsáveis pela nomeação de algumas províncias que compunham os gigantescos domínios romanos.

Do ponto de vista econômico, podemos observar que os celtas estabeleceram contato comercial com diferentes civilizações da Antiguidade. Por volta do século VI a.C., a relação com povos estrangeiros pode ser comprovada pela existência de elementos materiais de origem etrusca e chinesa em regiões tipicamente dominadas pelas populações célticas.

Por volta do século V a.C., os celtas passaram a ocupar outras regiões que extrapolavam os limites dos rios Ródano, Danúbio e Sanoa. A presença de alguns armamentos e carros de guerra atesta o processo de conquista de terras localizadas ao sul da Europa. Após se estenderem em outras regiões europeias, os celtas foram paulatinamente combatidos pelas crescentes forças do Exército Romano.

A sociedade céltica era costumeiramente organizada através de clãs, onde várias famílias dividiam as terras férteis, mas preservavam a propriedade das cabeças de gado. A hierarquia mais ampla da sociedade céltica era composta pela classe nobiliárquica, os homens livres, servos, artesãos e escravos. Além disso, é importante destacar que os sacerdotes, conhecidos como druidas, detinham grande prestígio e influência.

A religiosidade dos celtas era marcada por uma série de divindades que possuíam poderes únicos ou tinham a capacidade de representar algum elemento da natureza ou animal. Com o passar do tempo, alguns mitos e deuses foram incorporados pelo paganismo romano e, até mesmo, na trajetória de alguns santos cristãos. Atualmente, a Irlanda é o país onde se encontram vários vestígios da cultura céltica.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

7 de Setembro !!!!!

Independência ou Morte : 7 de setembro de 1822 - quadro de Pedro Américo-1888
A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política (??????). Muitos morreram na luta por este ideal, o mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.

Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. D. Pedro negou aos chamados e proclamou: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."
Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. Determinou que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação.

O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que exigia a volta imediata dele para a metrópole.

Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. Em 1º de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.
Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra (já começou!!!).

Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência (será que hoje é diferente???). A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve (será que acabou?)e a distribuição de renda continuou desigual (nossa...hoje ainda continua assim !!!). A elite agrária, que deu suporte a D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou ( opa...qualquer semelhança NÃO é mera coincidência, surgiu aí esta prática !!!).

Infelizmente, após todo este processo, já se passaram 187 anos, o Brasil ainda não tem entendimento do que é a Liberdade e Independência, será que precisa de mais 187 anos ???

A escravidão, que na verdade não é declarada, mas mascarada, a impunidade, a desigualdade social e principalmente os agrados políticos, que afetam e barram o desenvolvimento social, cultural e educacional no nosso país tão abençoada, Brasil.

Há 187 anos atrás, um homem se rebelou contra um país que estava sugando toda a nossa energia, pode não ter sido de livre vontade, mas assim o fez. Hoje que temos muito mais capacidade de discernir o certo do errado, não temos força para acabar com a corrupção que arrasa nossa nação??

Estamos no mesmo caminho que antes.

Medo ??? Insegurança ??? Incapacidade de agir ??? Bom, o certo é que temos que enfrentar o bicho, senão ele irá nos afundar e não teremos mais condições de dar nosso tão sonhado grito : Independência e Vida.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

vikings



Vikings: mais que um povo, um ideal

Desenvolvendo minha área de interesse em História, neste post trago uma abordagem bem ampla sobre a História da civilização dos Vikings e descobrir justamente como surgiram, se desenvolveram, evoluíram e, algumas vezes, se extinguiram as civilizações dos períodos Antigo e Medieval é meta principal neste espaço.

Escrever sobre um povo, cujo brilho social, cultural e militar foi imenso, mas que assim como alguns outros (só que de maneira bem diversa) acabou por perder sua cultura própria e, sendo assim, deixou de ser um povo em particular, para se mesclar ao cenário do Ocidente mundial.


Os vikings também conhecidos como povo nórdico ou normando e pertencem a uma antiga civilização. São originários da região da Escandinávia, que hoje compreende o território de três países europeus: a Suécia, a Dinamarca e a Noruega. Estabeleceram uma rica cultura que se desenvolveu graças à atividade agrícola, o artesanato e um notável comércio marítimo.

A vida dos vikings voltada para os mares também contribuiu para que a pirataria se tornasse outra importante atividade econômica. Em várias incursões realizadas pela Europa Continental, os vikings saquearam e conquistaram terras, principalmente na região da Bretanha, que hoje abriga do Reino Unido. Cronologicamente, a civilização viking alcatingiu seu auge entre os séculos VIII e XI.

A invasão à Bretanha aconteceu no final do século VIII. No ano de 865, um forte exército de vikings dinamarqueses iniciou uma guerra que resultou na conquista de grande parte das terras britânicas. Com isso, ocorreu a consolidação do Danelaw, um vasto território viking que compreendia as regiões Centro-norte e Leste da Bretanha. Nesta mesma época, os vikings continuaram sua expansão por terras escocesas.

Os vikings viviam de forma simples. Suas habitações eram construídas em madeira, pedras e relva seca. Além disso, a distribuição espacial do lar era bem simples, sendo constituída, na maioria das vezes, por um único cômodo. Já nas famílias um pouco mais abastadas, a divisão dos ambientes era mais complexa composta por salas, cozinha e quartos.

Em detrimento das baixas temperaturas, os vikings necessitavam de uma vestimenta que pudesse suportar as baixas temperaturas do norte europeu. Normalmente utilizavam em seu vestuário peças de tecido com couro e peles grossas de anamais que pudessem manter o seu corpo aquecido. Além disso, destacamos que toda a população viking utilizava acessórios em metal e pedra.

A organização familiar viking possuia destacados traços patriarcais, sendo o homem o grande responsável pela realização das principais atividades econômicas e pela defesa da família. A mulher dedicava-se aos domínios domésticos, era a responsável pelo preparo dos alimentos e também auxiliava em pequenas tarefas cotidianas. A educação das crianças era de responsabilidade dos pais, sendo eles que repassavam as tradições e ofícios vikings.

A pricipal autoridade política entre os vikings era o rei . Em seguida, os condes e chefes tribais que por sua vez também desfrutavam de grande prestígio e poder de mando entre a população. O poder de decisão entre os locais contava com a presença dos vikings que, reunidos ao ar livre, discutiam a elaboração de suas leis próprias e as punições a serem deferidas contra os criminosos.

No campo religioso, os vikings eram portadores de uma rica mitologia povoada por vários deuses sempre adorados nos eventos coletivos. Inúmeras histórias envolvem a luta entre os deuses nórdicos ou o conflito entre as divindades e os gigantes. Odin era adorado como “o Deus dos deuses”. Thor era a divindade mais popular, tinha poder sobre os céus e protegia o povo viking.

Ao longo da Idade Média, com o processo de cristianização da Europa, os vikings foram lentamente convertidos a essa nova religião. A dissolução da cultura viking acontece entre os séculos XI e XII. Os inúmeros conflitos contra os nobres da Normandia e os ingleses acabaram por estabelecer a desintegração desta civilização, que ainda se encontra presente em algumas manifestações da cultura europeia.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Patrimônio histórico


Preservar significa livrar de algum mal, manter livre de corrupção, perigo ou dano, conservar e defender. Tudo isso é preservar. Sabemos que essa atitude tem muitas implicações e é uma tarefa que uma pessoa só não é capaz de fazer.


Desse modo, é dever de toda a sociedade preservar os seus bens.

Palácio da Alvorada - Localizado em Brasília, Distrito Federal é designado como a residência oficial do presidente da República Federativa do Brasil. Situa-se às margens do Lago Paranoá, tendo sido o primeiro edifício inaugurado em Brasília, em junho de 1958.

O Alvorada é uma construção revestida de mármore e vedada por cortinas de vidro, que proporciona uma integração entre espaço interior e exterior. Já as famosas colunas apóiam-se no chão por um de seus vértices fazendo, aparentemente, desaparecer a idéia de peso.

O espelho d'água reflete a imagem do edifício criando um espaço virtual infinito.

Forte S. José - Rio de Janeiro (RJ)

Construído originalmente em 1565, foi inteiramente reformado e equipado em 1872, por ordem de D. Pedro II, em conseqüência do episódio conhecido como Questão Christie. O Forte passou a ter 17 casamatas e um grande paiol de munição, e foi equipado com 15 canhões antecarga Whitworth, calibre 75mm, e mais 20 canhões de calibre menor. Está localizado no Morro Cara de Cão, tombado em 1973.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Entra em cena o pesquisador


Entra em cena o pesquisador

Quem faz a história? Estudar as experiências humanas vividas ao longo do tempo é parte do trabalho do historiador.

O trabalho do historiador é bastante instigante, pois lida com temas e assuntos relacionados a acontecimentos que, em sua grande maioria, ocorreram muito tempo antes do nascimento dele e sua função é interpretar acontecimentos históricos.

Sem os acontecimentos, o historiador não pode produzir conhecimento; sem o historiador, os acontecimentos não teriam vida.

Dizemos que acontecimentos históricos são os eventos, as opiniões, os pensamentos e os movimentos sociais que produziram efeitos e geraram mudanças, tendo ou não, por isso, importância em algum momento do passado, na vida de um grupo ou de um povo.

Os acontecimentos são "produtos" sociais "fabricados" por seres humanos que sonharam, pensaram e agiram. Cabe ao historiador analisar esses "produtos sociais" e construir sua interpretação do momento histórico que estiver pesquisando.


Sítio arqueológico no Egito

No entanto, é impossível que um historiador seja capaz de avaliar, discutir, compreender e explicar todos os acontecimentos, sentimentos e pensamentos que contribuíram para que determinado evento acontecesse.

Assim, o historiador escolhe, de acordo com a finalidade de sua pesquisa, os aspectos que irá estudar, as fontes que irá analisar, as opiniões que pretende discutir, os sentimentos que julga mais importantes. Como se fosse detetive, o historiador analisa um acontecimento com base em fontes históricas, aceita ou recusa interpretações já existentes, colhe depoimentos e chega a uma conclusão.

Veja abaixo, um exemplo de seqüências de perguntas que o historiador segue no seu trabalho:

1. Qual o documento com que vai trabalhar?
2. O que esse documento nos diz?
3. Como o diz?
4. Quem o fez?
5. Quando o fez?
6. Em nome de quem o fez?
7. Com que propósito fez?
8. Qual a relação do documento, no momento de sua produção, com a realidade mais ampla à qual o historiador quer chegar?
As técnicas, fichas, entrevistas, perguntas, catalogação de dados, entre outros dão segurança para realizar cientificamente o trabalho do historiador. Os métodos são orientações seguidas por ele nas etapas da sua pesquisa, da sua investigação.

Cabe lembrar, que nenhum evento histórico tem pureza total. O registro dos acontecimentos reflete sempre, de uma maneira ou de outra, a opinião, o pensamento e até os interesses daquele que fez anotações sobre o que viu, viveu ou ouviu.

Para compreender e explicar os acontecimentos, o historiador estará sempre interpretando-os ou reinterpretando-os, tomando como ponto de partida sua forma de ver a sociedade e a própria História. Quando, por exemplo, lemos uma obra histórica, é como se estivéssemos ouvindo a voz do historiador que a escreveu.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

A produção do conhecimento histórico


A produção do conhecimento histórico


O conhecimento histórico é registrado, como vimos anteriormente, pelo historiador. O trabalho do historiador é interpretar os fatos históricos ou as experiências humanas com a ajuda dos registros e vestígios que foram deixados por um povo em um determinado local e tempo.

Em história, há tempos de curta, média e longa duração. Um acontecimento de curta duração é aquele que chega imediatamente ao conhecimento das pessoas, por exemplo, um jogo de futebol, o lançamento de um livro, uma greve, a inauguração de uma obra pública.

Um acontecimento de média duração não é normalmente percebido de imediato, mas é possível ser reconhecido pelos contemporâneos, isto é, pelas pessoas que viveram na mesma época. Por exemplo, hoje é comum ouvirmos falar da moda dos anos 80, da crise do Oriente Médio ou das últimas décadas.
Já um acontecimento de longa duração só é revelado por meio do estudo histórico, por que não pode ser percebido pelos contemporâneos. Por exemplo: fatos ocorridos na Grécia Antiga ou no Antigo Egito.
Daí a importância de estudarmos a história: por meio da investigação e da interpretação dos acontecimentos históricos somos capazes de compreender as experiências dos povos que viveram antes do nosso tempo e espaço históricos.
Jogo de futebol - acontecimento de curta duração


Moda dos anos 80 - acontecimento de média duração


Crise do oriente Médio nos anos 80 - acontecimento de média duração

Alexandre Magno ou Alexandre, o Grande – Rei da Macedônia no período de 336 a.C. a 323 a.C .- Foi o responsável pela formação de um grande império, expandiu as fronteiras do conhecimento humano, integrando diversas culturas - acontecimento de longa duração

sexta-feira, 9 de abril de 2010

História e várias historias


História e várias histórias

Como você pode observar, a História vai além da sua história, do seu nome, da sua idade e do lugar em que você mora. Começou bem antes do seu nascimento, continua até agora e nós poderíamos passar muito tempo falando a respeito dela. Todas as pessoas têm uma história. E não são apenas as pessoas. Tudo tem história: a música que ouvimos, as roupas que vestimos, os alimentos que comemos, os seres humanos, as cidades, os países, o mundo.

Os seres humanos sempre fizeram registros históricos. Nossos indígenas, por exemplo, já registravam o cotidiano por meio da confecção de utensílios (machadinhas de pedra, enfeites de penas de pássaros, objetos de cerâmica) ou pinturas em cavernas, dez mil anos atrás.


Cerâmica produzida pelos índios


Machadinha feita pelos índios, de pedra e decorada com penas de pássaros

A partir de sua organização em grupos, as pessoas sentiram necessidade de colher informações sobre o passado e registra-las, de alguma forma, fosse oralmente, nas conversas com os amigos e parentes, ou em desenhos feitos em grutas e cavernas em que viviam.


Pinturas rupestes em cavernas

Nós podemos conhecer os costumes dos humanos primitivos, os objetos que usavam e os animais que caçavam, por meio do estudo desses desenhos e das descobertas feitas pelos arqueólogos, cientistas que, pesquisam o passado dos seres humanos e dos grupos sociais por meio dos registros materiais.


Pinturas rupestres em cavernas, tinta normalmente utilizada extraída de urucum e outras sementes

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Para que serve a História?


Você sabe para que serve a história?

Ao consultarmos um dicionário, encontraremos a seguinte explicação para o verbete história:

"Narração metódica dos fatos notáveis ocorridos na vida dos povos, em particular na vida da humanidade, em geral", ou ainda, "Conjunto de conhecimentos, adquiridos através da tradição e/ou mediante documentos, acerca da evolução do passado da humanidade."

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio Século XXI: o dicionário da língua portuguesa. 3 ed. Rio de Janeiro. Nova Fronteira, 1999.

Há ainda, outras explicações e outros significados elaborados por historiadores (especialistas em história) ou não. Veja outros exemplos:

"A história é o registro da sociedade humana, ou civilização mundial; das mudanças que acontecem na natureza dessa sociedade [...]; de revoluções e insurreições de um conjunto de pessoas contra outro [...]; das diferentes atividades e ocupações dos homens, seja para ganharem seu sustento ou nas várias ciências e artes; e, em geral, de todas as transformações sofridas pela sociedade [...]"

KHALDUN, Ibn, citado em HOBSBAWN, Eric. Sobre história. São Paulo. Companhia das Letras, 1998.

"Disciplina que se ocupa do estudo dos fatos relativos ao homem ao longo do tempo [...]"

Nova Enciclopédia Barsa. São Paulo. Encyclopaedia Britannica do Brasil , 1999. v.7.

"História inclui todo o traço e vestígio de tudo o que o homem fez ou pensou desde seu primeiro aparecimento sobre a Terra."

ROBISON, James Harvey, citado em BURK, Peter. A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo. Unesp, 1992.

Há várias outras definições de história e muitos modos de conceituá-la. A partir de agora, podemos dizer então, que a história estuda tudo o que está relacionado à presença, às atividades, aos gostos e às maneiras de ser das pessoas e dos acontecimentos.

História é basicamente uma experiência humana; um constante construir, desconstruir e reconstruir. Por isso, acreditamos que a História é uma área do conhecimento que está em permanente construção.


Os caminhos da história

Ao voltarmos no tempo, encontraremos a utilização da palavra historia, pela primeira vez, na Grécia Antiga. Ela origina-se de histor, palavra grega que significa testemunho. Depois, a história foi identificada como narração, isto é, o historiador seria um memoralista escrevendo, no presente, sobre os acontecimentos do passado. Mais tarde, ela continuou sendo entendida como narrativa, mas ganhou uma finalidade didática – ensinar e criar modelos de comportamento para os seres humanos. Esse jeito de se fazer História, apesar das alterações sofridas na metade da Idade Moderna, prosseguiu desde a Antiguidade até o século XX.

A partir do século XVIII, existia uma história interessada em explicar acontecimentos realmente significativos e em relacionar os fatos entre si. No século XIX, a forma de pensar e escrever a História passou por grandes transformações. Os historiadores tentavam estabelecer bases científicas para o estudo dos fatos e descobrir leis que explicassem, sempre acompanhados por farta documentação.

A partir do século XX, os historiadores, para explicar o desenvolvimento da História, passaram a valorizar ainda mais as relações econômicas entre pessoas, grupos e povos. Assim, ela deixou de ser apenas uma narrativa para se transformar em “possibilidades interpretativas do passado”. Cabe, portanto ao historiador interpretar as sociedades humanas do passado e não apenas narrar os fatos, datas e personalidades.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Roteiro de como estudar História

Roteiro simples e rápido

Através de um roteiro simples, sintetizamos o conjunto de conhecimentos necessários para evitar estudar história através da decoreba de fatos e datas. Aliás, uma habilidade importante, considerando as mudanças esperadas na sua aprendizagem.

Como estudar história

1- Situe o fato no tempo e espaço: Saber quando e onde ocorreu determinado fato histórico é condição elementar para saber história.
2- Analise o contexto histórico: contexto histórico é o conjunto de acontecimentos que cerca o fato em questão. É o ponto mais importante do roteiro, pois mostra que não existem fatos isolados. A noção do contexto histórico rompe com a decoreba de conteúdos.

3- Conheça os antecedentes: antecedentes são as causas de determinado fato histórico, e estão interligados ao contexto histórico. As causas permitem entender os motivos que levaram ao fato.

4- Compreenda o fato: isto é, entenda o evento propriamente dito, através de suas características e seu significado histórico.

5- Perceba os seus desdobramentos: desdobramentos são as consequências do fato estudado. Conhecer as consequências permite estabeleceremos um gancho para analisar o próximo fato histórico.

Exemplo de aplicação deste roteiro:

a) Fato Histórico: Primeira Guerra Mundial.

b) Espaço e Tempo: Europa, de 1914 a 1918.

c) Contexto Histórico: Imperialismo, Política de Alianças, Paz Armada.

d) Causas: Disputa de mercados imperialistas, Divergências político-econômicas, Revanchismos, Nacionalismo.

e) Evento: A guerra, O início, Blocos militares em conflito, Etapas, O término.

f) Consequências: Tratado de Versalhes, Fim da hegemonia européia, Surgimento de novas nações, EUA como potência mundial, Criação da Liga das Nações, Revanchismo alemão, Fortalecimento do nazi-fascismo.

Legal, não é? É trabalhoso também, mas vale a pena. Precisamos, urgentemente, romper com o ensino de História baseado na decoreba e este é um caminho legal.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Dicas para estudar História 2


Contextualizando e estudando

A maioria dos estudantes que optam pela área de humanas, onde uma das principais matérias para cair no vestibular é a história. Ao contrário do que muitos pensam isso não significa que a prova de história será mais fácil do que uma que envolva cálculos, como uma prova que ligue na área de exatas, física ou matemática.

Um dos erros cometidos por estudantes é achar que historia é apenas ler, decorar.Não!

Se você o objetivo de passar no vestibular e esta pensando desta maneira, já esta em no caminho errado.

Estudar história é compreender, entender o porque de tudo, estudar história é questionar, ler e reler para ter uma conclusão final.

E o principal, estudar história é pensar com a maneira que se pensava a séculos atrás, pois o modo de vida era totalmente diferente do que vivemos hoje. E estudar pensando nessas diferenças pode fazer com que você não entenda o conceito história!

Algumas dicas para você se organizar estudando história:

· Leia os textos, e faça uma releitura destacando em uma folha os pontos mais importantes, e aquilo que você entendeu, faça isso como se fosse o seu resumo.
· Não deixe de assistir as aulas, assim como matemática ou física uma aula é a base de outra.
· Questione, não deixe dúvidas para casa, o unico prejudicado disso é você.
· Entenda o mundo que muda a cada dia, e ele não começou quando você nasceu.

Se você se esforçar, e seguir algumas destas dicas tenha certeza, que uma vaga de seu curso já é sua.

Lembre-se, não é apenas com história que deve se preocupar tente aplicar as dicas a todas as matérias!

Boa sorte!