sexta-feira, 7 de maio de 2010

vikings



Vikings: mais que um povo, um ideal

Desenvolvendo minha área de interesse em História, neste post trago uma abordagem bem ampla sobre a História da civilização dos Vikings e descobrir justamente como surgiram, se desenvolveram, evoluíram e, algumas vezes, se extinguiram as civilizações dos períodos Antigo e Medieval é meta principal neste espaço.

Escrever sobre um povo, cujo brilho social, cultural e militar foi imenso, mas que assim como alguns outros (só que de maneira bem diversa) acabou por perder sua cultura própria e, sendo assim, deixou de ser um povo em particular, para se mesclar ao cenário do Ocidente mundial.


Os vikings também conhecidos como povo nórdico ou normando e pertencem a uma antiga civilização. São originários da região da Escandinávia, que hoje compreende o território de três países europeus: a Suécia, a Dinamarca e a Noruega. Estabeleceram uma rica cultura que se desenvolveu graças à atividade agrícola, o artesanato e um notável comércio marítimo.

A vida dos vikings voltada para os mares também contribuiu para que a pirataria se tornasse outra importante atividade econômica. Em várias incursões realizadas pela Europa Continental, os vikings saquearam e conquistaram terras, principalmente na região da Bretanha, que hoje abriga do Reino Unido. Cronologicamente, a civilização viking alcatingiu seu auge entre os séculos VIII e XI.

A invasão à Bretanha aconteceu no final do século VIII. No ano de 865, um forte exército de vikings dinamarqueses iniciou uma guerra que resultou na conquista de grande parte das terras britânicas. Com isso, ocorreu a consolidação do Danelaw, um vasto território viking que compreendia as regiões Centro-norte e Leste da Bretanha. Nesta mesma época, os vikings continuaram sua expansão por terras escocesas.

Os vikings viviam de forma simples. Suas habitações eram construídas em madeira, pedras e relva seca. Além disso, a distribuição espacial do lar era bem simples, sendo constituída, na maioria das vezes, por um único cômodo. Já nas famílias um pouco mais abastadas, a divisão dos ambientes era mais complexa composta por salas, cozinha e quartos.

Em detrimento das baixas temperaturas, os vikings necessitavam de uma vestimenta que pudesse suportar as baixas temperaturas do norte europeu. Normalmente utilizavam em seu vestuário peças de tecido com couro e peles grossas de anamais que pudessem manter o seu corpo aquecido. Além disso, destacamos que toda a população viking utilizava acessórios em metal e pedra.

A organização familiar viking possuia destacados traços patriarcais, sendo o homem o grande responsável pela realização das principais atividades econômicas e pela defesa da família. A mulher dedicava-se aos domínios domésticos, era a responsável pelo preparo dos alimentos e também auxiliava em pequenas tarefas cotidianas. A educação das crianças era de responsabilidade dos pais, sendo eles que repassavam as tradições e ofícios vikings.

A pricipal autoridade política entre os vikings era o rei . Em seguida, os condes e chefes tribais que por sua vez também desfrutavam de grande prestígio e poder de mando entre a população. O poder de decisão entre os locais contava com a presença dos vikings que, reunidos ao ar livre, discutiam a elaboração de suas leis próprias e as punições a serem deferidas contra os criminosos.

No campo religioso, os vikings eram portadores de uma rica mitologia povoada por vários deuses sempre adorados nos eventos coletivos. Inúmeras histórias envolvem a luta entre os deuses nórdicos ou o conflito entre as divindades e os gigantes. Odin era adorado como “o Deus dos deuses”. Thor era a divindade mais popular, tinha poder sobre os céus e protegia o povo viking.

Ao longo da Idade Média, com o processo de cristianização da Europa, os vikings foram lentamente convertidos a essa nova religião. A dissolução da cultura viking acontece entre os séculos XI e XII. Os inúmeros conflitos contra os nobres da Normandia e os ingleses acabaram por estabelecer a desintegração desta civilização, que ainda se encontra presente em algumas manifestações da cultura europeia.

Um comentário:

Leila Pinheiro Araújo disse...

Olá, prof. Reginaldo, você recebeu um prêmio. É so passar lá no blog para pegar. Abraço!