sexta-feira, 28 de maio de 2010

A origem das primeiras cidades


As primeiras cidades surgiram no Oriente Médio. Eram comunidades urbanas que cresceram e se transformaram em cidades-estado independentes.

Os primeiros núcleos urbanos. As primeiras cidades de que se tem notícia se localizavam no sul da Mesopotâmia – região da Ásia, situada atualmente entre o Irã e o Iraque – em 4000 a.C. Na época, a região – banhada pelos rios Tigre e Eufrates – tinha terras muito férteis que favoreciam a plantação de alimentos. Com os progressos na agricultura, a colheita de alimentos aumentou, gerando excedentes, que passaram a ser comercializados. Com isso, muitas pessoas deixaram de trabalhar nos campos e passaram a se dedicar a atividades como o comércio, o artesanato e a fabricação de roupas e calçados.

As cidades-templo. As cidades de Nínive, Ur, Mari e Babilônia eram as mais conhecidas da Mesopotâmia. Os templos, conhecidos como zigurates, eram o grande centro dessas cidades. Eles serviam como centros econômicos, políticos, religiosos e sociais. Os templos eram verdadeiros centros de poder, controlados pelos sacerdotes, dos quais dependia toda a sociedade.

As cidades-estado. A população das cidades cresceu e as comunidades urbanas se transformaram em cidades-estado independentes. Elas se caracterizavam por ter um órgão central que governava a cidade. Os chefes de exército se tornaram reis para defender as fronteiras de suas cidades dos povos invasores. O rei passou também a acumular o poder do sacerdote. As lutas entre as cidades-estado cresceram e surgiram os primeiros impérios: o Sumério, o Acádio, o Assírio e o Babilônico. Eram verdadeiros Estados, com um poder central que se estendia sobre todo o território submetido. O palácio substituiu o templo como centro administrativo e de poder.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Celtas


Celtas: um breve resumo de uma civilização fantástica!

Os celtas integram uma das mais ricas civilizações do mundo antigo. As origens desta civilização remontam ao processo de desenvolvimento da Idade do Ferro, quando estes teriam sido os responsáveis pela introdução do manuseio do ferro e da metalurgia no continente europeu. De fato, o reconhecimento do povo celta pode se definir tanto pela partilha de uma cultura material específica, quanto pelo uso da língua céltica.

Não compondo uma civilização coesa, os celtas se subdividiram em diferentes povos entre os quais podemos destacar os belgas, gauleses, bretões, escotos, batavos, eburões, gálatas, caledônios e trinovantes. Durante o desenvolvimento do Império Romano, vários desses povos foram responsáveis pela nomeação de algumas províncias que compunham os gigantescos domínios romanos.

Do ponto de vista econômico, podemos observar que os celtas estabeleceram contato comercial com diferentes civilizações da Antiguidade. Por volta do século VI a.C., a relação com povos estrangeiros pode ser comprovada pela existência de elementos materiais de origem etrusca e chinesa em regiões tipicamente dominadas pelas populações célticas.

Por volta do século V a.C., os celtas passaram a ocupar outras regiões que extrapolavam os limites dos rios Ródano, Danúbio e Sanoa. A presença de alguns armamentos e carros de guerra atesta o processo de conquista de terras localizadas ao sul da Europa. Após se estenderem em outras regiões europeias, os celtas foram paulatinamente combatidos pelas crescentes forças do Exército Romano.

A sociedade céltica era costumeiramente organizada através de clãs, onde várias famílias dividiam as terras férteis, mas preservavam a propriedade das cabeças de gado. A hierarquia mais ampla da sociedade céltica era composta pela classe nobiliárquica, os homens livres, servos, artesãos e escravos. Além disso, é importante destacar que os sacerdotes, conhecidos como druidas, detinham grande prestígio e influência.

A religiosidade dos celtas era marcada por uma série de divindades que possuíam poderes únicos ou tinham a capacidade de representar algum elemento da natureza ou animal. Com o passar do tempo, alguns mitos e deuses foram incorporados pelo paganismo romano e, até mesmo, na trajetória de alguns santos cristãos. Atualmente, a Irlanda é o país onde se encontram vários vestígios da cultura céltica.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

7 de Setembro !!!!!

Independência ou Morte : 7 de setembro de 1822 - quadro de Pedro Américo-1888
A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política (??????). Muitos morreram na luta por este ideal, o mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.

Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. D. Pedro negou aos chamados e proclamou: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."
Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. Determinou que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação.

O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que exigia a volta imediata dele para a metrópole.

Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. Em 1º de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.
Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra (já começou!!!).

Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência (será que hoje é diferente???). A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve (será que acabou?)e a distribuição de renda continuou desigual (nossa...hoje ainda continua assim !!!). A elite agrária, que deu suporte a D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou ( opa...qualquer semelhança NÃO é mera coincidência, surgiu aí esta prática !!!).

Infelizmente, após todo este processo, já se passaram 187 anos, o Brasil ainda não tem entendimento do que é a Liberdade e Independência, será que precisa de mais 187 anos ???

A escravidão, que na verdade não é declarada, mas mascarada, a impunidade, a desigualdade social e principalmente os agrados políticos, que afetam e barram o desenvolvimento social, cultural e educacional no nosso país tão abençoada, Brasil.

Há 187 anos atrás, um homem se rebelou contra um país que estava sugando toda a nossa energia, pode não ter sido de livre vontade, mas assim o fez. Hoje que temos muito mais capacidade de discernir o certo do errado, não temos força para acabar com a corrupção que arrasa nossa nação??

Estamos no mesmo caminho que antes.

Medo ??? Insegurança ??? Incapacidade de agir ??? Bom, o certo é que temos que enfrentar o bicho, senão ele irá nos afundar e não teremos mais condições de dar nosso tão sonhado grito : Independência e Vida.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

vikings



Vikings: mais que um povo, um ideal

Desenvolvendo minha área de interesse em História, neste post trago uma abordagem bem ampla sobre a História da civilização dos Vikings e descobrir justamente como surgiram, se desenvolveram, evoluíram e, algumas vezes, se extinguiram as civilizações dos períodos Antigo e Medieval é meta principal neste espaço.

Escrever sobre um povo, cujo brilho social, cultural e militar foi imenso, mas que assim como alguns outros (só que de maneira bem diversa) acabou por perder sua cultura própria e, sendo assim, deixou de ser um povo em particular, para se mesclar ao cenário do Ocidente mundial.


Os vikings também conhecidos como povo nórdico ou normando e pertencem a uma antiga civilização. São originários da região da Escandinávia, que hoje compreende o território de três países europeus: a Suécia, a Dinamarca e a Noruega. Estabeleceram uma rica cultura que se desenvolveu graças à atividade agrícola, o artesanato e um notável comércio marítimo.

A vida dos vikings voltada para os mares também contribuiu para que a pirataria se tornasse outra importante atividade econômica. Em várias incursões realizadas pela Europa Continental, os vikings saquearam e conquistaram terras, principalmente na região da Bretanha, que hoje abriga do Reino Unido. Cronologicamente, a civilização viking alcatingiu seu auge entre os séculos VIII e XI.

A invasão à Bretanha aconteceu no final do século VIII. No ano de 865, um forte exército de vikings dinamarqueses iniciou uma guerra que resultou na conquista de grande parte das terras britânicas. Com isso, ocorreu a consolidação do Danelaw, um vasto território viking que compreendia as regiões Centro-norte e Leste da Bretanha. Nesta mesma época, os vikings continuaram sua expansão por terras escocesas.

Os vikings viviam de forma simples. Suas habitações eram construídas em madeira, pedras e relva seca. Além disso, a distribuição espacial do lar era bem simples, sendo constituída, na maioria das vezes, por um único cômodo. Já nas famílias um pouco mais abastadas, a divisão dos ambientes era mais complexa composta por salas, cozinha e quartos.

Em detrimento das baixas temperaturas, os vikings necessitavam de uma vestimenta que pudesse suportar as baixas temperaturas do norte europeu. Normalmente utilizavam em seu vestuário peças de tecido com couro e peles grossas de anamais que pudessem manter o seu corpo aquecido. Além disso, destacamos que toda a população viking utilizava acessórios em metal e pedra.

A organização familiar viking possuia destacados traços patriarcais, sendo o homem o grande responsável pela realização das principais atividades econômicas e pela defesa da família. A mulher dedicava-se aos domínios domésticos, era a responsável pelo preparo dos alimentos e também auxiliava em pequenas tarefas cotidianas. A educação das crianças era de responsabilidade dos pais, sendo eles que repassavam as tradições e ofícios vikings.

A pricipal autoridade política entre os vikings era o rei . Em seguida, os condes e chefes tribais que por sua vez também desfrutavam de grande prestígio e poder de mando entre a população. O poder de decisão entre os locais contava com a presença dos vikings que, reunidos ao ar livre, discutiam a elaboração de suas leis próprias e as punições a serem deferidas contra os criminosos.

No campo religioso, os vikings eram portadores de uma rica mitologia povoada por vários deuses sempre adorados nos eventos coletivos. Inúmeras histórias envolvem a luta entre os deuses nórdicos ou o conflito entre as divindades e os gigantes. Odin era adorado como “o Deus dos deuses”. Thor era a divindade mais popular, tinha poder sobre os céus e protegia o povo viking.

Ao longo da Idade Média, com o processo de cristianização da Europa, os vikings foram lentamente convertidos a essa nova religião. A dissolução da cultura viking acontece entre os séculos XI e XII. Os inúmeros conflitos contra os nobres da Normandia e os ingleses acabaram por estabelecer a desintegração desta civilização, que ainda se encontra presente em algumas manifestações da cultura europeia.