sexta-feira, 29 de julho de 2011

O significado da época napoleônica

Guerra e transformações na Europa

Em 1799, surgiu na política europeia uma das figuras mais conhecidas da história: Napoleão Bonaparte. Fazia dez anos que a Revolução Francesa havia começado, e os franceses estavam bastante descontentes com a situação de seu país. A indústria e o comércio estavam em crise, a inflação elevava os preços e os gastos com a guerra consumiam os recursos nacionais.

Quando o general Napoleão chegou ao poder, graças a suas grandes realizações nos campos de batalha, muitos o viram como um líder que poderia restabelecer a ordem na França. Durante quinze anos, ele governaria a França de forma ditatorial.

Napoleão terminou ou expandiu a Revolução?

Considerar se Napoleão foi ou não o continuador da Revolução é uma questão que tem dividido a opinião dos historiadores. Aqueles que o definem como um revolucionário contam com muitas evidências em seu favor. Podem afirmar, por exemplo, que durante o governo de Napoleão: foi instituído o Código Civil; foram continuadas as reformas administrativas e educacionais iniciadas durante o período revolucionário; garantiu-se aos camponeses a propriedade das terras recebidas.

Num sentido mais geral, a época napoleônica contribuiu para espalhar os ideais iluministas em outros países e favoreceu os interesses da burguesia e do capitalismo.
Por outro lado, é possível argumentar que Napoleão negou os ideais de liberdade e fraternidade, lemas da Revolução Francesa, quando: impôs um regime despótico na França e a dominação francesa a outros países; restabeleceu a escravidão nas colônias francesas, que havia sido abolido durante período revolucionário.


sexta-feira, 22 de julho de 2011

Pioneirismo português

A Penetração portuguesa no mundo asiático

No Oriente, os portugueses encontraram povos com civilizações e culturas bastante desenvolvidas como Hindus, Chineses e Japoneses.
A descoberta do caminho marítimo para a Índia abriu uma nova rota, a rota do Cabo, através da qual os Portugueses traziam para a Europa as especiarias orientais.

O comércio das especiarias nunca foi completamente controlado pelo nosso país, devido à concorrência de Turcos e Muçulmanos, que faziam chegar os produtos orientais à Europa através do Golfo Pérsico e Mar Vermelho. Para enfrentar este e outros problemas, foram nomeados vice-reis para a Índia.
D. Francisco de Almeida foi o primeiro vice-rei da Índia; entendia que o domínio português naquela região deveria ser feito através de uma poderosa presença naval, que controlasse as principais rotas comerciais;
D. Afonso de Albuquerque, segundo vice-rei da Índia, optou por uma política de domínio territorial, conquistando as cidades de Goa, Ormuz e Malaca, portos estratégicos no comércio do Oriente.
Os Portugueses expandiram o seu domínio por todo o Oriente, fundando feitorias e missões. A partir dos contactos ai estabelecidos, tentou influenciar-se os povos locais, no sentido da transmissão da cultura europeia. No entanto, como já foi referido, as civilizações dos povos orientais tinham raízes culturais muito profundas, o que fez com que a cultura de que os portugueses eram portadores não fosse bem aceite, apesar de se verificar alguma aculturação no domínio das técnicas de construção e produção.

Destes contactos, resultou para os Portugueses um enriquecimento da sua cultura nos seguintes domínios: literatura, ciências, artes decorativas e hábitos alimentares.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Expansão Marítima Europeia

A Expansão Marítima Europeia

A expansão marítima européia, processo histórico ocorrido entre os séculos XV e XVII, contribuiu para que a Europa superasse a crise dos séculos XIV e XV.

Através das Grandes Navegações há uma expansão das atividades comerciais, contribuindo para o processo de acumulação de capitais na Europa.

O contato comercial entre todas as partes do mundo (Europa, Ásia, África e América ) torna possível uma história em escala mundial, favorecendo uma ampliação dos conhecimento geográficos e o contato entre culturas diferentes.

Portugal sai na frente: interesses e possibilidades

Interesses:

Monarquia - desejava fortalecer seu poder e construir um império através da conquista de novas terras e do controle de vasta rede comercial.
Nobreza - desejava, através da expansão territorial, conquistar terras, riquezas, títulos e mais prestígio.
Igreja - desejava expandir a fé católica e aumentar o número de fiéis.
Burguesia - desejava, através da expansão territorial e do contato com outros povos, aumentar as atividades comerciais e os lucros.
'Povo Miúdo' - desejava novas possibilidades de trabalho, ascensão social, aventuras e enriquecimento rápido.

Possibilidades:

Favorável posição geográfica, sendo Portugal o reino mais ocidental da Europa;
Transferência das rotas comerciais terrestres, pelo interior do continente, ligando o Mediterrâneo ao norte da Europa, para o Atlântico, transformando Portugal em importante entreposto comercial;
Grande difusão de idéias mais avançadas a respeito de navegação;
Larga difusão, no litoral português, da atividade pesqueira, que possibilitou uma maior familiarização com o Oceano Atlântico, conhecido até então como Mar Tenebroso;
Existência de um poder centralizado e de um Estado unificado, sem dissensões internas;
Ascensão social da burguesia mercantil, beneficiada por alianças e acordos de interesse mútuo estabelecidos com a coroa portuguesa.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Economia fenícia: uma economia marcada pelo comércio

Economia Fenícia: Uma economia marcada pelo comércio

A principal atividade econômica dos fenícios era o comércio. Em razão dos negócios comerciais, os fenícios desenvolveram técnicas de navegação marítima, tornando-se os maiores navegadores de Antiguidade. Desse modo, comerciavam com grande número de povos e em vários lugares do Mediterrâneo, guardando em segredo as rotas marítimas que descobriam.

Considerável parte dos produtos comercializados pelos fenícios provinha de suas oficinas artesanais, que dedicavam à metalurgia (armas de bronze e de ferro, jóias de ouro e de prata, estátuas religiosas). à fabricação de vidros coloridos e à produção de tintura de tecidos (merecem destaque os tecidos de púrpura). Por sua vez, importavam de várias regiões produtos como metais, essências aromáticas, pedras preciosas, cavalos e cereais. Tiro era a principal cidade que se dedicava ao comércio de escravos, adquirindo prisioneiros de guerra e vendendo-os aos soberanos do Oriente próximo.

Expandindo suas atividades comerciais, os fenícios fundaram diversas colônias que, a princípio, serviam de bases mercantis. Encontramos colônias fenícias em lugares como Chipre, Sicília, Sardenha e sul da Espanha. No norte da África, os fenícios fundaram a importante colônia de Cartago.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Alfabeto fenício: legado cultural para a humanidade

Alfabeto Fenício: legado cultural para a humanidade

A invenção do alfabeto é uma revolução na história da escrita. Alfabetos são sistemas de escrita puramente fonéticos, ou seja, cada símbolo representa um som (ou mais de um). O alfabeto é um sistema totalmente abstrato, ou seja, uma convenção. Não há ligação entre os significados e a representação gráfica do texto. Um mesmo alfabeto pode ser adaptado e utilizado para quaisquer línguas. É um sistema simples e democrático, porque sua aprendizagem está ao alcance de todos. O primeiro alfabeto conhecido é o fenício, que deu origem a quase todos os outros.

Em função dos diversos contatos comerciais que mantinham com diferentes povos, os fenícios sentiram necessidade de um meio prático para facilitar a comunicação. Pressionados por essa necessidade, os fenícios desenvolveram uma das mais fabulosas invenções da história humana: o alfabeto O alfabeto fenício era composto por 22 sinais, sendo, mais tarde, aperfeiçoado pelos gregos, que lhe acressentaram outras letras. O alfabeto grego deu origem ao alfabeto latino, que é o mais utilizado atualmente.

Nascimento: Entre os séculos XIII e XI a.C.

Lugar onde surgiu:Oriente Médio, nas antigas cidade de Biblos e Tiro

Número de símbolos: 22

Algumas línguas que o utilizam: fenício e diversas outras línguas da Antiguidade, da região onde ele foi inventado.

Sentido de leitura: Da direita pra a esquerda

Funcionamento:Consonantal. Não está mais em uso, mas é o ancestral de quase todos os alfabetos e está na origem da línguas semíticas e da maior parte das línguas indo-europeias.