História do Brasil e as Rebeliões na República Velha (1889 – 1930)
De acordo com diversos estudos, o fim do regime monárquico não representou a ascensão de profundas transformações no cenário social brasileiro. Apesar da libertação das populações escravas, a constituição republicana, de 1891, não buscava empreender nenhum tipo de projeto de inclusão social e econômica dessa população historicamente marginalizada. Ao mesmo tempo, a república foi marcada pelo predomínio das elites agro-exportadoras no poder.
Foi nesse contexto que percebemos que o regime republicano gerou no interior de seus costumes uma crise de reconhecimento proveniente dessas populações marginalizadas. Afinal de contas, como seria possível se submeter aos poderes e obrigações de um Estado pouco interessado em atender as demandas daqueles que devia representar? Foi a partir desse impasse que observamos o aparecimento de uma série de revoltas que tomaram conta do país ao longo de toda República Velha.
Nos proeminentes centros urbanos, o problema da exclusão era visivelmente fomentado por um governo ainda preso às tradições autoritárias e o perfil conservador dos grandes proprietários. No entanto, a formação da classe operária – influenciada pelo ideário socialista e anarquista – foi responsável pela formação dos primeiros movimentos grevistas e levantes populares, como a Revolta da Vacina de 1904.
Paralelamente, os militares também mobilizaram sua classe em torno de manifestações contrárias à hegemonia oligárquica. A primeira manifestação aconteceu na cidade do Rio de Janeiro, onde marinheiros tomaram conta de embarcações oficiais ao protestar contra os baixos salários e os castigos físicos combatidos na chamada Revolta da Chibata (1910). Na década seguinte, o interesse político dos militares ganhou maior presença com o movimento tenentista e a formação da Coluna Prestes.
Todas essas rebeliões davam sinais claros de uma mudança no interior da nação. O Brasil não tinha mais seu campo político restrito ao meio rural e as constantes crises da economia não mais suportavam um país essencialmente ligado à agro-exportação. Paralelamente, a partir de 1914, o crescimento urbano e industrial inseriu novos grupos sociais dotados de interesses e demandas políticas próprias. A partir disso que compreendemos as diferentes revoltas que marcaram essa época.
Boa noite querido amigo Luiz. Grata por sua presença no Estação Pétalas. Sua cultura sim que é sublime e me encantou. Como esse povo tem lutado... ainda falta lutarmos mais para termos mais orgulho de sermos brasileiros, embora eu ame tudo aqui, mas a corrupção ainda impera e se não fizermos nada não adiantará reclamar depois. Vem uma crise depois vem outras e assim vão nos levando. Mas... até quando? Não bastasse termos um histórico colonial daqueles, requintados de reis, barões, escravos e tudo de direito daquela era dos vencidos de hoje, afinal somos a República Federativa do Brasil. Abraço com muito orgulho de ser sua amiga. LuGoyaZ.
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