sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Independência da América Espanhola


A Independência das colônias americanas da Espanha·

Desde o final do século XVIII o Iluminismo teve forte penetração na América. Apesar de várias mudanças na Europa, a elite colonial permaneceu no poder das colônias americanas.

Seguindo ideais da Independência do EUA, pois mantinha a escravidão mesmo após a independência, diferentemente da Revolução Francesa, a elite criolla americana iniciou o processo de independência, porém garantindo que não haveria muitas mudanças no sistema de governo.

Criollos era a comunidade que representava a elite da sociedade colonial da América Espanhola. O pacto colonial mantinha os criollos unidos aos colonizadores que impediam o avanço de rebeliões.

Da guerra civil ao rompimento com a metrópole

Quando a Espanha foi dominada pelas tropas francesas de Bonaparte tornou-se mais fácil iniciar o movimento pela independência da América Espanhola, quando os criollos se uniram a este movimento.

A primeira fase do processo de independência foi uma guerra civil entre colonos que durou de 1810 a 1814 – a Inglaterra, adversária de Bonaparte, apoiou os colonos. Napoleão Bonaparte foi derrotado pela Inglaterra na Europa, mas ainda assim os ingleses permaneceram ao lado dos americanos que contaram ainda com apoio dos EUA – esta foi a Segunda Fase, de 1815 a 1824. A América iniciou o processo de independência.

O movimento de Independência da América espanhola

Miguel Hidalgo y Costila: padre que liderou em 1810 um movimento popular radical com ideais iluministas. Lutava pela abolição dos tributos indígenas e da escravidão. O alto clero espanhol o excomungou da Igreja em 1811. Hidalgo foi preso e fuzilado.

José Maria Morelos y Pavón: declarava como inimigos todos os membros da elite, os ricos e nobres, continuando o movimento popular de Hidalgo. Também era padre e em 1815 acabou preso e executado.

Augustín Iturbide: foi nomeado pela Espanha para combater o movimento pela independência liderado por Vicente Guerreiro. Iturbide se converteu aos emancipacionistas e fez um acordo com os rebeldes, o Plano Iguala em 1821, determinando a libertação da região do México.

Manuel Belgrano e San Martín: eram membros da elite criolla e, após várias vitórias militares, declararam no Congresso de Tucumã a independência da Argentina.

San Martín e Bernardo O’Higgins: Após a independência da Argentina San Martín se uniu ao outro criollo O’Higgins e partiu pela libertação do Chile. Depois foram em direção do Peru que tinha sua elite resistindo a independência por temerem as mudanças sugeridas por Túpac Amaru II.

Simon Bolívar: garantiu apoio da Inglaterra e dos EUA conseguindo libertar a Venezuela, a Colômbia e o Equador. Após, se dirigiu ao Peru e se uniu às tropas de San Martin que havia se afastado por perder o prestígio de liderança, quando Bolívar garantiu a independência do Peru. Garantiu apoio do general José Suere e proclamou a independência da Bolívia.

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